terça-feira, 29 de setembro de 2020

HELMINTOS

 Helmintos

Os parasitos que vivem em diversas áreas do corpo humano se beneficiam do hospedeiro para conseguir seus nutrientes para sobreviver. É interessante relatar, que a causa de infecção por helmintos, ocorre pela transmissão fecal-oral, apresentando sintomas como dores abdominais, desnutrição, diarreia e dentre outros, tendo o público alvo crianças, que vivem em condições desfavoráveis tanto financeiramente, como na falta de saneamento básico (SILVA; ROCHA, 2019).

Helmintos, são vermes metazoários (pluricelulares) que faz parte dos filos do reino animal, sendo os Platyhelminthes (vermes chatos, de forma de folha ou fita sem tubo digestivo), Nematyhelminthes (vermes cilíndricos e com seu tubo digestivo completo) e os Annelida (não são parasitas). Os indivíduos que hospedam a variabilidades de helmintos possibilitam que cresçam e introduzam em locais anatômicos como o intestino (MUÑOZ; FERNANDES, S/D).

A esquistossomose é conhecida como doença do caramujo (ciclo do gênero Biomphalaria) ou barriga d'água, causada por Schistosoma mansoni,  em que pertencente à classe dos Trematoda, família Schistossomatidae e gênero Schistosoma, sendo o ser humano o hospedeiro permanente (o verme tem forma adulta e de reprodução sexuada) e ainda tem o intermediário (depende do hospedeiro e faz parte da família a Planorbidae, gênero Biomphalaria e a reprodução é assexuada). Os sintomas da doença podem se manifestar ou não, na forma grave pode haver morte.

Essa doença ocorre em países com economia baixa e essa infecção parasitaria é considerada a segunda mais grave perdendo somente para a malária (ROCHA, et al., 2016).  Acontecendo a transmissão da doença por falta de saneamento básico, em que a água suja por larvas cercárias entra em contato com as pessoas e após esse contato inicia a migração para a circulação sanguínea e linfática, depois atingindo o coração e pulmão. A esquistossomose tem sua manifestação variada, devido as demais doenças parasitarias. Os sintomas são astenia, cefaleia, anorexia, mal-estar e náusea, sendo o período de incubação da doença em média de dois meses após a infecção.

O diagnostico pode ser por exames de fezes, biopsia retal, pesquisa de antígenos circulantes e reação de polimerase em cadeia (PCR), ultrassonografia e os testes imunológicos de reação intradérmica ou sorológica e dentre outras.

O tratamento pode ser através de medicamentos adequados para cada espécies de vermes, também por saneamento básico e educação em saúde. Desta forma será eficaz o controle da maioria das helmintíases intestinais (KOGIEN; TEIXEIRA, 2011). 

No período de 2015 a 2019, foram realizados exames para esquistossomose no estado do Ceará e confirmaram que a doença acometia mais o ser humano do sexo masculino, com idades entre 26 a 45 anos de idade. O município de Baturité, mostrou positivo para Schistosoma mansoni. No boletim do município de Aracoiaba, o programa de controle da esquistossomose relatou que entre os meses de agosto e setembro do ano 2020, não obteve casos da doença em questão, mas sim um caso do parasito da Tênia no bairro São José.

Obs: Imagem fornecida pelo departamento de endemias do Município de Aracoiaba.


REFERÊNCIAS

Boletim Epidemiológico Esquistossomose. Janeiro 2020 Disponível <https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/boletim_esquistossomose_.14_janeiro_2020.pdf>. Acesso em: 01 out. 2020

ESQUISTOSSOMOSE. Disponível <https://sosestudanteassessoria.blogspot.com/2020/02/esquistossomose.html>. Acesso em: 30 set. 2020

KOGIEN, M.; TEIXEIRA, C. A. Mebendazol no tratamento de helmintíases intestinais – revisão de literatura e considerações de Enfermagem. Enfermería Global Nº 24 Octubre 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Esquistossomose Mansônica. Guia de Vigilância Epidemiológica | Caderno 10. CID 10: B65 Disponível <http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/GUIA-DE-VIGIL%C3%82NCIA-EPIDEMIOL%C3%93GICA-ESQUISTOSSOMOSE-MANS%C3%94NICA.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020

MORASSUTTI, A. L.; TEIXEIRA, C. G.; BENINCASA, C. Parasitoses. MedicinaNET 2014 Disponível <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5745/parasitoses.htm>. Acesso em: 29 set. 2020

MUÑOZ, S. S.; FERNANDES, A. P. M. Principais Doenças Causadas por Helmintos. Licenciatura em Ciências. USP/Univesp Módulo 5. Disponível <https://midia.atp.usp.br/plc/plc0501/impressos/plc0501_07.pdf>. Acesso em: 29 set. 2020

Pesquisadores descobrem tratamento da esquistossomose até 8 vezes mais eficaz. Disponível <https://marcioantoniassi.wordpress.com/2015/11/01/pesquisadores-descobrem-tratamento-da-esquistossomose-ate-8-vezes-mais-eficaz/>. Acesso em: 30 set. 2020

ROCHA, T. J. M., et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude 2016; 7(2):27-32 doi: 10.5123/S2176-62232016000200003 Disponível <http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v7n2/2176-6223-rpas-7-02-00027.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020

SILVA, J. D. R.; ROCHA, T. J. M. Frequência de helmintos segundo os dados do programa de controle da esquistossomose no município de Xexéu, Pernambuco. J. Health Biol Sci. 2019; 7(3):253-257 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v7i3.2245.p253-257.2019

THOMAZ, L. P.; STEFANELLO, T. B. Levantamento das Espécies Parasitárias que Causam Infecções em Crianças. Revista UNINGÁ v. 32 n. 1 (2012)


quarta-feira, 16 de setembro de 2020

HISTÓRIA EM QUADRINHO SOBRE TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE

 









PLANO DE AULA

TECIDO NERVOSO

 

Aluno: Aline de Oliveira Silva e Francisca Selma da Silva

Duração da atividade: 50 minutos cada aula

Disciplinas envolvidas: Biologia

Turmas: 1º ano do Ensino Médio

Conteúdos: Tecido Nervoso

 OBJETIVOS:

Objetivo Geral:

Conhecer os principais componentes formadores do Tecido Nervoso.

Objetivos Específicos:

Conhecer células importantes do tecido nervoso;

Explicar as principais funções do tecido nervoso;

Explicar o funcionamento básico do tecido nervoso.

Metodologia APLICADA:

Slides, Aula expositiva e dialogada, Apresentação de mapa conceitual, Disponibilização do link de um vídeo sobre o tecido nervoso e Explicação do conteúdo. Mensagem inicial e final.

Recursos UTILIZADOS:

Apresentação em multimídia através de vídeo aula (Meet) e vídeo do Youtuber (Link: https://www.youtube.com/watch?v=XsLNJSshq34).

Avaliação REALIZADA:

Participação dos alunos durante a aula.

bibliografia:

BIELAVSKI, C. H.; SGNAULIN, H.; HALL, K. C.; et al. TECIDO NERVOSO. Disponível <https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-NERVOSO.pdf>. Acesso em: 11 set. 2020

 Célula cerebral que era desprezada vira protagonista. Disponível <https://marcioantoniassi.wordpress.com/2012/10/18/celula-cerebral-que-era-desprezada-vira-protagonista/>. Acesso em: 12 set. 2020

Tecido Nervoso. Disponível < https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/biologia/anatomia_e_fisiologia_2/aulas/tecido_nervoso>. Acesso em: 11 set. 2020

TECIDO NERVOSO| VEST Mapa Mental. Disponível em:<https://www.vestmapamental.com.br/biologia/tecido-nervoso/ > Acesso em:11 de Set 2020. 

Tecido nervoso. Disponível <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371413/mod_resource/content/1/TECIDO%20NERVOSO%20e%20resumo%20geral.pdf>. Acesso em: 11 set. 2020

Imagem. Disponível <https://i2.wp.com/www.vestmapamental.com.br/wp-content/uploads/2020/03/Tecido-Nervoso-scaled.jpg?ssl=1>. Acesso em: 11 set. 2020

Imagem. Disponível <https://i.pinimg.com/originals/96/30/0d/96300d8b9070b4e9d55f29d608a35e0d.jpg>. Acesso em: 12 set. 2020

Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda. Disponível https://www.asmelhoresfrases.com.br/10728/se-nada-mudar-invente-e-quando-mudar-entenda/. Acesso em: 15 set. 2020

Estudar resultará em felicidade. Disponível https://www.mundodasmensagens.com/mensagem/estudar-resultara-em-felicidade.html. Acesso em: 15 set. 2020

DESAFIOS NA ESCOLA

 

DESAFIOS NA ESCOLA

O ensino está presenciando um momento inusitado por conta da doença chamada de COVID-19, causada pelo Sars-CoV-2 (coronavírus) e por conta disso houve interferência nas aulas presenciais, gerando um ensino diversificado com mudança escolar e familiar (MÉDICI; TATTO; LEÃO, 2020).

Arruda (2020, p. 7) aborda em suas palavras que:

A escola é um dos espaços sociais em que há maiores trocas e mobilidades de sujeitos de diferentes faixas etárias, portanto, representa espaço de maior probabilidade de contaminação em massa – o que indica ser um dos últimos espaços a ser reaberto em países que controlaram minimamente a taxa de contaminação do novo coronavírus (ARRUDA, 2020, p. 7).

 

É importante relatar o que Passini, Carvalho e Almeida (2020, p. 8) dizem que "a rede de educação está com suas atividades escolares presenciais suspensas, atingindo milhões de estudantes em todo o país. Contudo, a educação não deve parar, daí a necessidade de adaptação e superação por parte dos professores e dos alunos".

 

O   impacto causado   pela pandemia   do   novo   coronavírus   vem   impondo   drásticas modificações na rotina da população mundial.  Diversas áreas foram atingidas por essas mudanças, entre elas, a educação.  Logo após a OMS declarar pandemia de coronavírus, o Ministério da Educação passou a definir critérios para a prevenção ao contágio da COVID-19 nas escolas.  Desse modo, o desafio fundamental da educação brasileira tem sido se readequar ao cenário para que os estudantes não sejam prejudicados com a pandemia PEREIRA, et al; 2020, p.3).

 

A educação sofreu um baque drástico com a pandemia do Covid - 19, promovendo a evacuação das escolas e adaptação das aulas letivas por meio remoto, tornando um período de readaptação para os alunos e professores (PEREIRA, et al., 2020). Desta forma o ensino tomou um rumo virtual para os estudos não parar, no caso foi disponibilizado aplicativos como whatsapp, google forms (ferramenta utilizada para avaliação dos alunos), google sala de aula e google meet, assim conseguindo amenizar os impactos que geraram mediante a falta das aulas presenciais (SOARES; COLARES, 2020). 

 

Como as pandemias demoram para acabar, a sociedade precisou se reorganizar em todos os seus aspectos, inclusive em relação ao sistema educacional, que precisa adotar um novo comportamento para que consiga atender as demandas nessa nova configuração social (MÉDICI; TATTO; LEÃO, 2020, p.2).

 

É importante relatar que o celular não era permitido na escola por causar distração entre os alunos e hoje com o distanciamento social os alunos estão dependentes dessa ferramenta para participar das aulas. Dispositivo esse que passou a ser essencial na vida do aluno (SANTOS; SANTOS, 2014).

As tecnologias sem dúvida estão sendo primordiais nessa fase de paralisação, para fornecer aulas remotas aos estudantes e por meio de celulares, computadores, internet e afins, está sendo efetuada aulas remotas, para substituir as presenciais (SOARES; COLARES, 2020). No entanto, existe uma precariedade de alguns alunos, mediante a tecnologia e nessa perspectiva, precisa que a escola adapte materiais, para que esses estudantes, não fiquem alheios aos estudos, por falta de atividades/material. Por isso, foi disponíveis materiais impressos e realizações de simulados para que os alunos assimilem o conteúdo. E desta maneira mantendo contato com o educador e a escola.

 

A realidade de inclusão sócio digital analisada neste estabelecimento de ensino público estadual reflete descompasso entre a educação pública e a educação privada no país, além das descontinuidades dos projetos de educação e de inclusão que emergem a cada período de governo e acabam abortados (SILVA; ROSS, 2019, p.16).

 

Segundo Dias e Pinto (2020), os recursos tecnológicos infelizmente não são aderidos a todos, por conta de questão financeira e devido a essa precariedade, existem alunos e professores, que não possuem computadores, celulares modernos, internet e afins. Utensílios esses necessários para dar aula ou participar dela. 

A tecnologia em contextos educacionais contemporâneos é vista como indispensável para a realização de uma prática pedagógica profícua, contudo, explora-se muito pouco daquilo que ela tem anos oferecer. Assim como a educação, todo e qualquer segmento da sociedade, passa por transformações, trazendo novas necessidades, determinadas pelo avanço da tecnologia, que requerem novos paradigmas e que, à margem do tradicional, deem subsídios para que as pessoas construam seus conhecimentos a partir da mediação, nesse caso virtual (SILVA; ROSS, 2019, p.3).

 

O ensino remoto foi a solução para que o ensino não pare por conta do isolamento social. E para que esse ano de 2020 obtenha desfecho satisfatório é preciso que todos façam sua parte. Em virtude deste contexto Arruda (2020, p. 10) relata que:

A educação remota é um princípio importante para manter o vínculo entre estudantes, professores e demais profissionais da Educação. A resposta em contrário pode representar o afastamento por muitos meses de estudantes dos espaços escolares (físicos e virtuais), o que pode comprometer a qualidade da educação, possivelmente mais do que a implementação de iniciativas que mantenham tais vínculos, apesar das limitações que venham a conferir (ARRUDA, 2020, p. 10).

 

A educação nesse momento de pandemia, mostrou que o ensino precisa ser modificado, para que possa trazer benefícios para todos, sem falar da qualidade dos docentes, que precisa de uma qualificação adequada, para acompanhar essa transformação. Por isso, é importante os profissionais acadêmicos está sempre se reciclando (SILVA; ROSS, 2019).

Na observação realizada, percebeu-se o domínio da ferramenta do google meet, mas claro, houve uma preparação de alguns meses, já que muitos não tinham domínio sobre as tecnologias, sem falar que ainda, estão no processo de aprendizagem constante (MACHADO; LIMA, 2017). Mediante a isso, conclui-se, que os educadores da escola de Estágio Supervisionado, estão se adaptando muito bem ao ensino virtual.

 


 

Referências

ARRUDA, E.P. EDUCAÇÃO REMOTA EMERGENCIAL: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede, ISSN 2359-6082 2020, v. 7, n. 1

DIAS, É.; PINTO, F. C. F. A Educação e a Covid-19. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.28, n.108, p. 545-554, jul./set. 2020

MACHADO, F. C.; LIMA, M. F. W. P. O Uso da Tecnologia Educacional: Um Fazer Pedagógico no Cotidiano Escolar. SCIENTIA CUM INDUSTRIA, V. 5, N. 2, PP. 44 — 50, 2017 http://dx.doi.org/10.18226/23185279.v5iss2p44

MÉDICI, M. S.; TATTO, E. R.; LEÃO, M. F. Percepções de estudantes do Ensino Médio das redes pública e privada sobre atividades remotas ofertadas em tempos de pandemia do coronavírus. Revista Thema v.18 Especial 2020

PASSINI, C. G. D.; CARVALHO, É.; ALMEIDA, L. H. C. A Educação Híbrida em Tempos de Pandemia: Algumas Considerações. FAPERGS 2020 Disponível https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/820/2020/06/Textos-para-Discussao-09-Educacao-Hibrida-em-Tempos-de-Pandemia.pdf. Acesso em: 09 set. 2020

PEREIRA, A. J. NARDUCHI, F. MIRANDA, M. G. Biopolítica e Educação: Os Impactos da Pandemia de Covid-19 n as Escolas Públicas. Rev. Augustus | ISSN: 1981-1896 | Rio de Janeiro | v.25 | n. 51 | p. 219-236 | jul./out. 2020.

SANTOS, J. O.; SANTOS, R. M. S. O uso do celular como ferramenta de aprendizagem. REBES (Pombal - PB, Brasil), v. 4, n. 4, p. 18-28, out.-dez., 2014 ISSN - 2358-2391

SILVA, P. V. T.; ROSS, P. R. Dificuldades, dilemas e pontos de tensão no uso da tecnologia: pela formação docente e inclusão sóciodigital permanente. Debates em Educação | Maceió | Vol. 11 | Nº. 23 | Jan./Abr. | 2019

SOARES, L. V.; COLARES, M. L. I. S. Educação e Tecnologias em Tempos de Pandemia no Brasil. Debates em Educação | Maceió | Vol. 12 | Nº. 28 | Set./Dez. | DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n28p19-41

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

A PERSPECTIVA DURANTE O ESTÁGIO EM TEMPOS DE PANDEMIA NA OBSERVAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS.

 TRABALHO FINAL REFERENTE À DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO/2020.1

 

Tema: Reflexões sobre a formação docente em tempos de pandemia na perspectiva de estagiários no Ensino Médio em um curso de licenciatura de Ciências Biológicas a distância.

Título: A perspectiva durante o estágio em tempos de pandemia na observação de estagiários.

Autor (a): Aline de oliveira Silva e Francisca Selma da Silva

RESUMO

 

Esse artigo proporciona uma maneira de relatar a discussão que está se vivendo nesse momento de pandemia e por conta dessa fase, não foi possível concluir o Estágio Supervisionado Obrigatório de forma exigida. É imprescindível, o Estágio Supervisionado na vida do acadêmico em processo de formação, pois é o despertar na vida do ser professor. E esse momento, que inspira o caminho do estagiário na construção de sua carreira. No entanto, o isolamento social impossibilitou, as atividades no que está proposto no curso de licenciatura. E esse trabalho objetivou mencionar a importância da prática durante as regências, destacando o desafio e a perspectiva durante o estágio em tempos de pandemia na observação de estagiários. O estágio é indispensável na vida do acadêmico, visto que a regência e as demais atividades que se vinculo ao exercício, faz com que esse aprendiz se profissionalize na docência.  O novo modelo de ensino e a falta de experiência, surgiu a problemática de se saber, quais as perspectivas durante o estágio em tempos de pandemia, apresentando a necessidade de desenvolver o presente artigo. Com tudo isso, é essencial destacar que o professor está se reinventando, ou seja, realizando adaptações para o ensino remoto. Trabalhando virtualmente para conseguir êxito na execução do ensino.

Palavras chaves: Estágio supervisionado. Ensino remoto. Formação acadêmica. Pandemia.


INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado Obrigatório, nos permite exercer o papel de professor e isso é enriquecedor aos estagiários, pois esse processo é necessário em sua formação de discente para docente.

No processo do estágio a observação é uma etapa importante, pois é o momento em que se coloca em execução o conhecimento adquirido para em seguida dar início a regência. E essa ação é fundamental no processo de transição como aluno para torna-se professor. Pois é isso que o estágio almeja para os discentes, que é se descobrir como professor, se realmente você possui o dom de ser educador (SILVA; SILVA, 2016).

Para Silva e Silva (2016), o estagiário deve fazer uma reflexão baseando-se de acordo com suas observações e vivências durante o estágio, pois é a partir dessa fase que saberá se é possível seguir a profissão. Pois quando envolve a observação de docentes a carreira do educador, torna-se em um momento de reprodução, colocando em ação tudo que foi observado e desta maneira o estagiário irá reproduzir o que vivenciou fazendo adaptações de acordo com sua identidade, assim construindo seu próprio caminho.

É interessante ressaltar que durante o processo de Estágio Supervisionado Obrigatório do Ensino Médio II (ESEM II), houve uma paralisação devido a pandemia de um vírus chamado Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), agente etiológico da Covid-19, sua transmissão pode ser por gotículas, secreções respiratórias ou contato direto com o indivíduo infectado. E essa parada dificultou a realização do estágio que se deu início no primeiro semestre do ano letivo de 2020. Devido essa interrupção não se concluiu o ESEM II.

A problemática do estágio é saber “quais as perspectivas durante o estágio em tempos de pandemia?” Essa questão surgiu durante o desenvolvimento de um artigo que não foi finalizado, conforme a disciplina exige. Por isto, houve a necessidade de trabalhar o assunto relacionado ao momento que está sendo vivenciado.

O objetivo do estágio é adquirir conhecimento prático com as regências. Porém, não foi possível concluir essa etapa por conta do isolamento social mediante a pandemia. No entanto, é possível compreender o desenvolvimento de ensino, sendo mudado da sala de aula para um ensino remoto. Mesmo com essa mudança os educadores estão conseguindo por suas habilidades no processo de modificação do ensino e desta forma obtendo uma aprendizagem fora de seu cotidiano.

A pandemia influenciou nas atividades obrigatória por impossibilitar a experiência em sala de aula, não conseguindo colocar em ação, o planejamento proposto em conformidade da elaboração dos estagiários, perante a disciplina de Biologia. Com isso a formação do aprendiz, foi deixada sem a atuação necessária para a conclusão da disciplina, optando-se na construção desse artigo.

 

DESENVOLVIMENTO

O Estágio Supervisionado é exigido por Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n° 9394/96). É de fato um momento importante para a construção da formação do licenciando, mas por questões de saúde pública e coletiva, não foi possível o término do estágio no ESEM II, que iniciou-se com algumas regências, no entanto não obteve o êxito, pois acreditava-se que de qualquer forma os licenciandos poderia retornar a aula e terminar o estágio. Porém não foi plausível retomar ao estágio, mas mesmo com o ocorrido os professores devem sempre está em constante aprendizagem e concluir essa etapa de ensino adaptado com o recurso remoto de maneira satisfatória para a educação (CAMARGO; GUERTA, 2015).

 

Os professores iniciantes concebem, como ambientes propícios à aprendizagem dos conhecimentos específicos da docência, espaços que vão muito além da sala de aula, incluindo as interações com os colegas e orientadores de estágio nos vários momentos formativos que foram por eles apontados. Esse dado é significativo na medida em que dá relevo às interações dos professores como propiciadoras de aprendizagens (GUERTA; CAMARGO, 2015, p. 13).

 

Por conta da pandemia e isolamento social a escola trabalha com o ensino virtual/remoto e os professores precisam se adaptar a uma nova maneira de ensinar, tendo que incluir em sua formação métodos digitais para repassar suas aulas online (BARBOSA; VIEGAS; BATISTA, 2020). Com as aulas virtuais, os alunos precisam ter aulas online e isso pode dificultar para aqueles que não conseguem assimilar o conteúdo, sendo impossível ter conhecimento. Essa nova ferramenta, dificulta na aprendizagem e é preciso que os pais, se faça presente nesse momento de mudança de ensino, para que seus filhos não perca o ano letivo e assimile o conteúdo por meio remoto (SANZ; GONZÁLEZ; CAPILLA, 2020).

 

A pandemia provocada pelo COVID-19 afetou todas as áreas da atividade social, económica e, claro, educativa. Crianças e adolescentes podem ser veículos de transmissão de vírus e todos os países afetados optaram pelo encerramento dos estabelecimentos de ensino (SANZ, GONZÁLEZ e CAPILLA, 2020, p. 18).

 

Considerando o ocorrido por conta da quarentena, devido ao Covid-19 é importante relatar, a perspectiva de um estagiário durante esse período. Psicologicamente falando sobre esse assunto, não é fácil ficar confinado dentro de casa, sendo inviável sair, para realizar suas tarefas do cotidiano, pois o medo de contrair essa doença e repassa-la é imensa (FARO et al., 2020). Por isso está sendo realizado tudo por meio remoto, o WhatsApp, google meet e outros aplicativos (ferramentas virtuais) está sendo bastante utilizado para que não precise sair. Desta forma, saindo somente o necessário para não contrair esse vírus. Com tudo isso acontecendo, a saúde mental é abalada causando medo, estresse, ansiedade, depressão e o psicológico fica sensibilizado (SCHMIDT et al., 2020), mas o difícil desse período é perder parentes e amigos e não poder se despedir.

 

No presente momento, esses profissionais estão a vivenciar novas experiências das suas atividades laborais, com um pouco mais de complexidade. Visto que requer operações mentais mais completas para excelência da prestação de serviço.  Sendo assim, tanto professores como alunos podem, de certa forma, identificar e/ou apresentar algumas dificuldades em todo o processo (BARBOSA; VIEGAS; BATISTA, 2020, p. 8).

 

Durante esse processo de ensino adaptado, houve o conhecimento de várias ferramentas como já foram mencionadas, porém não permitindo-se reger aulas, pois os professores ainda estão se reinventando nessa modalidade virtual, em que os mesmos buscam se inserir de forma criativa de acordo com as particularidades dos alunos. Isso mostra ao estagiário que o educador, necessita está em constante aprendizagem e desta forma, deve-se espelhar no profissionalismo que está sendo desenvolvido com a educação, conforme os desafios apresentados (GHENO; ROCHA; DAL-FARRA, 2016).

 

A melhora na formação é necessária, bem como a atualização e a aprendizagem dos profissionais que deve ser permanente, pois a reconstrução do conhecimento é permanente e autônomo. Entendendo a Autonomia como uma conquista concreta para a qualidade profissional, é primordial para a atitude de pesquisa na prática pedagógica, uma atitude responsável e consciente de sua atuação profissional (PIO, 2016, p. 144).

 

Muitos educadores não possuem as habilidades nessa modalidade de ensino remoto (BARBOSA; VIEGAS; BATISTA, 2020) e seria viável que os estagiários e professores se associassem para que essa parceria favorecesse a ambos no ensino.

A formação do estagiário, depende de como o estágio é apresentado ao estudante, que almeja seguir nessa carreira educativa, pois o ensino está a cada dia se modificando (CORTE; LEMKE, 2015) e para que haja a continuidade do estágio, é preciso que a escola incluísse o aprendiz em seu planejamento escolar, desta forma o estagiário se beneficiaria realizando as atividades propostas obrigatória.

 

É importante salientar que o processo de formação é apenas iniciado durante a graduação, sendo indispensável a formação continuada e atualização constante desse profissional. Além disso, outro aspecto importante da formação docente é o de que não é apenas a disciplina de estágio supervisionado a responsável por essa formação, pois cabe, também, às outras disciplinas, o papel de formadoras. Sendo assim, percebe-se que a formação docente perpassa as instâncias do conhecimento científico e metodológico (CORTE; LEMKE, 2015, p.10).

 

Pio (2016, p. 22), relata que "temos a necessidade crescente da melhora da formação dos profissionais, dos incentivos à pesquisa e estudos na prática pedagógica dos professores".

É enriquecedor mudar o ensino conforme as necessidades atuais, pois o segredo é sempre se especializar profissionalmente, para quando surgir contratempos que exige a adaptações o professor já esteja apto a mudanças.

 

CONCLUSÃO

Esse trabalho relata quais as perspectivas durante o estágio em tempos de pandemia e que tinha como objetivo adquirir conhecimento prático com as regências, mas infelizmente não obteve êxito por conta do isolamento social por conta do vírus chamado SARS-CoV-2. 

Mesmo não concluindo o estágio como era para ter ocorrido, o importante é que, em meio ao caos que estamos passando, tudo que foi vivenciando durante o pequeno tempo de ensino em sala, valeu muito a pena, pois esse período percebeu-se que o estágio supervisionado permite uma experiência acadêmica na vida do estagiário que mostra a importância necessária da visão de ser professor.

 

REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. M.; VIEGAS, M. A. S.; BATISTA, R. L. N. F. F. Aulas Presenciais em Tempos de Pandemia: Relatos de Experiências de Professores do Nível Superior Sobre As Aulas Remotas. Rev. Augustus | ISSN: 1981-1896 | Rio de Janeiro|v.25 | n. 51| p. 255-280|jul./out. 2020

CORTE, A. C. D.; LEMKE, C. K. O Estágio Supervisionado e Sua Importância para a Formação Docente Frente aos Novos Desafios de Ensinar. XII CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - EDUCERE 26 a 29 out. 2015

FARO, A.; BAHIANO, M. A.; NAKANO, T. C., et al. COVID-19 e saúde mental: a emergência do cuidado. Estud. psicol. | Campinas | 37 | e200074 2020 Disponível <https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v37/1982-0275-estpsi-37-e200074.pdf>. Acesso em: 25 jul. 2020

GUERTA, R. S.; CAMARGO, C. C. Comunidade de aprendizagem da docência em estágio curricular obrigatório: aprendizagens evidenciadas pelos licenciandos. Ciênc. Educ., Bauru, v. 21, n. 3, p. 605-621, 2015 Disponível <https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v21n3/1516-7313-ciedu-21-03-0605.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2020

GHENO, S. R.; ROCHA, A. G. S.; DAL-FARRA, R. A. Estágio Supervisionado em Biologia: Articulando Saberes na Formação de Professores. Pedagog. Foco, Iturama (MG), v. 11, n. 5, p. 81-94, jan./jun. 2016

PALÁCIO, M. A. V.; TAKENAMI, L. Em tempos de pandemia pela COVID-19: o desafio para a educação em saúde. Revista visa em debate. Vigil. sanit. debate 2020;8(2):10-1 Disponível <https://visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1530>. Acesso em: 23 jul. 2020

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SILVA, L. C. S.; SILVA, M. K. O Estágio Supervisionado e suas Contribuições na Formação Inicial: Relatos dos Licenciandos do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Alagoas. 2016 Disponível <https://eventos.set.edu.br/index.php/enfope/article/viewFile/2486/504>. Acesso: 23 jul. 2020

SANZ, I.; GONZÁLEZ, J. S.; CAPILLA, A. Efeitos da Crise do Covid-19 na Educação. Disponível <https://oei.org.br/arquivos/informe-covid-19d.pdf>. Acesso em: 23 jul. 2020

SCHMIDT, B.; CREPALDI, M. A.; BOLZE, S. D. A., et al. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Estud. psicol. I Campinas I 37 I e200063 2020 Disponível <https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v37/1678-9865-estpsi-37-e200063.pdf >. Acesso em: 23 jul. 2020

quinta-feira, 14 de maio de 2020

PLANO DE AULA


PLANO DE AULA

Título da Aula: Evidências: Ciência da Evolução
Autor (a): Francisca Selma da Silva

Estrutura Curricular
a) Modalidade / Nível de ensino: Ensino Médio
b) Componente curricular (Disciplina): Biologia
c) Tema: Evidências: A história da Vida ao Longo do Tempo.

Dados da aula
a) Objetivos:
Reconhecer os conceitos sobre teorias evolutivas.
Identificar as principais evidências evolutivas.
Conhecer evidência fóssil

b) Duração das atividades: Hora / Aula de 50 minutos

c) Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Realizar perguntas relacionadas sobre as teorias da evolução, semelhanças das ideias de Lamarck e Darwin e sobre evidências fósseis.

d) Estratégias e recursos da aula. (Metodologia):
Aula expositiva e dialogada; Realizar perguntas prévias sobre o assunto abordado; Expor imagens no quadro; Realizar atividade elaborada.
Recursos:

e) Recursos Complementares:
Quadro branco, pincel, apagador, papel A4 com imagens.
Linhas de Evidência: a Ciência da Evolução. Disponível < https://evosite.ib.usp.br/evohome.html>.

f) Avaliação:
Através da participação e comportamento dos alunos; Resolução da atividade elaborada.

Referências:

Biologia - Evolucionista. Disponível <http://medmindmaps.com.br/biologia-evolucionismo/>. Acesso em: 04 Mai 2020
COLLEY, E.; FISCHER, M. L. Especiação e seus mecanismos: histórico conceitual e avanços recentes.Hist. cienc. saude-Manguinhos vol.20 no.4 Rio de Janeiro Oct./Dec. 2013
Evolução. Disponível <https://www.passeidireto.com/arquivo/60833154/evolucao>. Acesso em: 04 Mai 2020
Evolução. Disponível <https://br.pinterest.com/pin/729653577115612586/?nic_v1=1a9AwvzvpJ3GcVG3rZiCGie4idAAWokOdP7akKfA9ZbrlVjwnQ4hFhuoShvFG7BAB8>. Acesso em: 04 Mai 2020
Evidências da evolução biológica. Disponível <https://brasilescola.uol.com.br/biologia/evidencias-evolucao-biologica.htm>. Acesso em: 04 Mai 2020
Fósseis: evidências do processo evolutivo. Disponível <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=43316>. Acesso: 04 Mai 2020
Linhas de Evidência: a Ciência da Evolução. Disponível <https://evosite.ib.usp.br/lines/index.shtml>. Acesso em: 04 Mai 2020
PRINCIPAIS EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO. Biologia net. Disponível <https://www.biologianet.com/evolucao/principais-evidencias-evolucao.htm>. Acesso em: 04 Mai 2020

EVOLUÇÃO CONCEITO


Conceituando a Evolução

Autoras: Aline de Oliveira Silva e Francisca Selma da Silva

Conceitos sobre Homologia; Analogia; Apomorfia e Sinapomorfia; Plesiomorfia e simplesiomorfia; Evolução convergente e divergente; Monofilético, parafilético e polifilético.
A evolução está em constante estudo, pois o homem desde a antiguidade, busca idéias de como surgiu às espécies. A evolução, trata-se de um processo de mudanças, adaptações em determinados tempos e gerações. Esse processo evolutivo é lento e ocorre como uma diferenciação genética, podendo gerar ou não novas espécies, com características novas ou já existentes, podendo ser com transferência de genes se tornando comum, de maneira não aleatória e através da seleção natural. Desta forma, existem várias teorias, onde algumas estabelecem que os vegetais e animais existentes não sejam imutáveis, pois ao longo das gerações sofreram modificações graduais formando novas raças e espécies. O estudo da evolução, visa à explicação dos processos que levam a diversidade dos seres vivos por meio de pesquisas científicas, sem, no entanto, buscar elementos sobrenaturais para solucionar essa questão. Sendo uma área de grande abrangência, a evolução pode ser tratada como um fio condutor no estudo da Biologia (MEDEIROS; MAIA, 2013, p.4). Há idéias como a do criacionismo, onde Deus criou todas as criaturas existentes na terra e essa ideia está nos livros sagrados de diversas religiões, falando que as espécies são criadas por um ser superior e que não sofrem alterações com o tempo, permanecendo com características fixas. A teoria do criacionismo, foi contrariada por vários cientistas como Lamarck, que defendia a ideia do transformismo, onde diz que as espécies poderiam sofrer modificações, com funções favorecidas pelo ambiente e para isso as mudanças aconteciam de acordo com o uso e desuso dos órgãos. A primeira e segunda lei de Lamarck, explica como as espécies se desenvolviam. O pesquisador Darwin, defendia a ideia da teoria da seleção natural, nelas relata que as modificações das espécies precisa de vários fatores, como por exemplo, os organismos precisam apresentar variações, sendo assim, a variabilidade entre os indivíduos. Outro fator, é a reprodução diferenciada, em que os seres vivos possuem uma capacidade maior de reprodução e essas características são consideradas vantajosas, pois ao contrário a desvantagem pode levar os indivíduos a morte. Já na hereditariedade, as características vantajosas eram passadas para os descendentes, aumentando a freqüência nas populações, fazendo assim, que a característica com desvantagem fique rara.
Agora vejamos alguns conceitos da evolução.

Homologia é a mesma combinação biológica visualizada de organismos de diferentes espécies, no entanto apresenta uma ancestralidade comum e essas semelhanças são chamados de órgãos homólogos. As principais características se descendem de um mesmo folheto germinativo, porém esses órgãos podem desempenhar papéis diferentes. A homologia refere-se aqueles que tem os mesmos caracteres embrionários (Ontogenética), apresentando ou não a mesma função. Ex: o braço de um homem e um braço de chimpanzé, do cão, pássaro e baleia.

Analogia é uma semelhança entre diferentes estruturas e origens embriológica que possui a mesma função. Como por exemplo, as asas das aves e dos insetos, estão relacionadas a executar o voo. Essas estruturas não possuem grau de parentesco e sua formação embrionária é diferente, mas possuem função e formas semelhantes.
Apomorfia é um caráter novo dentro de um grupo evolutivo. As espécies aparecem em determinado grupo trazendo características novas. Seus ancestrais comum é evolutivamente novo. Ex: Polegar opositor em primatas, nadadeira de peixe lobadas.
Sinapomorfia é um traço homologa apomórfica que compartilha dois ou mais grupos de organismos descendentes de um ancestral comum. Ex: as mamas nos mamíferos, as forcípulas dos Quilopadas.

Plesiomorfia é uma característica dos seres primitivos. Onde os caracteres herdados não possuem modificações, no entanto, são denominados plesiomorfias, como por exemplo, a ausência de coluna vertebral dos vertebrados terrestres.

Simplesiomorfia é características dos ancestrais que são compartilhadas por grupos e que mesmo com o passar do tempo com as mudanças o padrão ancestral ainda apresenta as características. Como exemplo: Os cinco dedos nos humanos e nos lagartos são características simplesiomórfica.

Evolução Convergente é a adaptação que os seres vivos apresentam em determinadas condições ambientais, tendo suas características semelhantes, mesmo sem ter parentescos comum. Suas estruturas são análogas que realizam a mesma função, como o caso dos insetos e as aves, os mesmos possuem asas para realizar o voo, mas possuem linhagens diferentes. Podemos ver o exemplo dos golfinhos e dos ictiossauros, ambos possuem corpo fusiforme e hidrodinâmico, no entanto, os ictiossauros tem linhagens e afinidades com os lagartos e os golfinhos são mamíferos. Sendo assim, com formas semelhantes por isso dar-se o nome de evolução convergente.

Evolução Divergente são órgãos que possuem origem embrionaria semelhante e adaptações a diferentes ambientes com diferenças morfológicas com um ancestral comum. Também é denominada por radiação adaptativa, como por exemplo, as baleias e os elefantes, ambos são mamíferos e tem ancestral comum. No entanto, na seleção natural um divergiu para a água e outro na terra.

Monofilético é um grupo de descendentes que compartilham de um único ancestral comum. Seu processo evolutivo consiste de especies que se agrupam e delas descendem-se. Seu grupo são classificados como produto do processo natural. Ex: Répteis e as aves.
Parafilético é formado por uma especie ancestral, porém nem todos indivíduos se descendem. Esse grupo se distingue por exclusão de alguns elementos e que não possuem características exclusivas que os definam. Ex: Peixes, répteis (não possui uma espécie ancestral exclusiva de todos os seus membros).

Polifiléticos é um grupo de espécies que compartilham determinada característica que não são partilhadas pela existência de parentescos. Não tem apresentação em um ancestral comum. É um agrupamento de dois ou mais ancestrais diferentes.

A teoria evolucionista de fato é uma grande riqueza nos ensinos de ciências atualmente. Porém encontramos dificuldades na compreensão dos conceitos, sobre a origem e a evolução dos seres vivos. Sem falar que causa polêmica (acadêmicos, filosóficos e religiosos) quando se bate com os ensinos bíblicos. Darwin, deixou seu legado na ciência com seu pensamento evolutivo, mesmo com alterações sofridas por outros pesquisadores aos longos dos anos.
A curiosidade sobre as inúmeras espécies, levou Darwin, a procurar explicações e para seu mérito descobriu que as diferenças entre os seres vivos eram imensas e isto ocupou muito de seu tempo. Todavia, rendeu a obra A Origem das Espécies. Nela explicava que existia diferenças entre os seres vivos e que individualmente eles traziam variação na seleção natural e na evolução (WAIZBORT, 2001, p.6). Podemos dizer que a evolução, trouxe um marco para o ensino de ciências, melhorando o conhecimento evolucionário, biológicos e afins. Por isto, foi importante abordar os conceitos filogênicos para melhor compreensão da evolução dos diferentes seres vivos abordados.



Referências

Analogia: o que significa, exemplos e mais! Disponível<https://www.stoodi.com.br/blog/2019/04/16/analogia-o-que/>. Acesso em: 20 abr 2020
Anatomia comparada. Biologia ferrada. 18 abril de 2012 Disponível <http://biologiaferradajkp.blogspot.com/2012/04/anatomia-comparada.html>. Acesso em: 21 abr 2020
ARAUJO, R. Evolução convergente vs. Evolução divergente. Disponível em:< http://lusodinos.blogspot.com/2008/05/evoluo-convergente-vs-evoluo-divergente.html> Acesso em 22 de Abr 2020
Apomorfias,sinapomorfias,plesiomorfias e simplesiomorfias. Disponível <https://mentebiologica.blogspot.com/2010/09/apomorfiassinapormofiasplesiomorfias-e.html>. Acesso em: 20 abr 2020
Convergência Evolutiva. Disponível <http://omundovariavel.blogspot.com/2015/07/convergencia-evolutiva.html>. Acesso em: 22 abr 2020
DÊ um exemplo a)plesiomorfia b)apomorfia c)sinapomorfia. Diponível <https://brainly.com.br/tarefa/9162575>. Acesso em: 20 abr 2020
Divergência (biologia). Disponível em: <https://www.infopedia.pt/$divergencia-(biologia)> Acesso em: 22 de Abr 2020
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA. Disponível em:<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/evidencias-evolucao-biologica.htm >. Acesso em: 22 de Abr de 2020
Evolução convergente. Disponível <http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/evolucao_convergente.htm>. Acesso em: 22 abr 2020
EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES. Disponível <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/evolucao-das-especies>. Acesso em: 23 abr 2020
Homologia e Analogia. Disponível <https://querobolsa.com.br/enem/biologia/homologia-e-analogia>. Acesso em: 19 abr 2020
Introdução a Evolução. Biopedagogia - 2013. Disponível <https://biopedagogia.webnode.com.br/evolu%C3%A7%C3%A3o/introdu%C3%A7%C3%A3o%20a%20evolu%C3%A7%C3%A3o/>. Acesso em: 23 abr 2020
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MAZZAROLO, L. A. Conceitos Básicos de Sistemática Filogenética. Outubro - 2005 Disponível <http://www.mzufba.ufba.br/WEB/Ensino_Arquivos/Mazzarolo_Apostila.pdf>. Acesso em: 19 abr 2020
MEDEIROS, T. Á.; MAIA, E. D. A teoria da evolução: as dificuldades encontradas na relação ensino-aprendizagem. Atas do IX Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – IX ENPEC Águas de Lindóia, SP – 10 a 14 de Novembro de 2013
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RODARTE, M. F. POTENCIALIDADES NA FORMAÇÃO CONTINUADA COM O TEMA SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA. Campinas - 2018
SELEÇÃO NATURAL. EDUCA + BRASIL. Disponível <https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/selecao-natural>. Acesso em: 23 abr 2020
WAIZBORT, R. Teoria social e biologia: perspectivas e problemas da introdução do conceito de história nas ciências biológicas. História, Ciências, Saúde Manguinhos, Vol. VIII(3): 632-53, set.-dez. 2001.