segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

CORDEL SOBRE A PANDEMIA (CORONAVÍRUS)

 

CORDEL

A PANDEMIA E A NOVA FORMA DE ENSINAR

Autora: Francisca Selma da Silva

Revisão: Fransamir Queiroz de Souza

 

A PANDEMIA obrigou o ensino a mudar

E o professor reinventou

Para a educação melhorar!

Os alunos tiveram que acompanhar

A nova forma de ensino

Para o conhecimento poder se firmar 

 

Eita minha gente que alguns professores

Não estão muito contentes,

Com esse ensino remoto, por ele ser diferente.

Aconteceu muita mudança

E ainda tem desconfiança

Era muito fácil antes o modo de ensinar.

 

Antes era muito fácil lecionar

E agora veja como estar?!

São muitas transformações

Tudo veio tão de repente

Foi um ano de adaptações

Deixando todo mundo muitos descontente

O que dizer? Se faço parte dessa gente.

 

E agora? como as aulas inovar?

Como o ensino transformar?

Se estagnado o professor a peça mais importante

Estagnou por um instante

Sem saber como atuar

Numa realidade inconstante

 

No entanto, é preciso se adaptar

Pois o mundo não parou,

Ainda continua a girar

Mas a educação não pode parar?

Mesmo com muito o que aprender

O tempo não pode voltar e temos que olhar a diante.

 

Não tem que inovar!

É preciso se mexer

E as ferramentas dominar

Para o resultado acontecer.

É uma fase que é necessário participar

E ao menos um curso fazer para alguma experiência obter.

 

A tecnologia esse ano bombou

Até o preço subiu

Desesperado o professor chorou

Com valores que nunca se viu

Mas o computador ele comprou

E com essa ferramenta se sobressaiu.

 

O professor para suas aulas administrar

Ferramentas experimentou

Para o conhecimento abordar

Mesmo com a difícil situação se exaltou

Para suas aulas desenvolver

São muitas as estratégias para o novo ensino compreender.

 

Interessante que com os alunos não foi diferente

Ficaram todos bem distantes.

Com essa doença não houve estudo presente

Aglomeração era preciso evitar

E em casa tiveram que ficar

Para não pegar o vírus e ficar doente.

 

Ficaram todos desesperados

Com medo de perder o estudo

Mas é preciso calma e não ser precipitados

Pois está sendo um ano com tudo novo

Não vamos ficar revoltados

Se for preciso mudamos tudo de novo para ensino ficar adequado.

 

O ensino não pode parar

Para os alunos é uma necessidade

Todos sonham em se formar

E entrar na universidade para um novo mundo iniciar

Mesmo que exista dificuldade

A experiência conquistar

 

Ainda que o ano seja complicado

Com tudo bastante agitado

Não se pode desanimar

Esperançosos e confiantes

Estão com uma nova formação

Visando um novo mercado

 

Com tudo modificado.

Adeus velha educação

Seja bem vinda hibridação

Neste novo ano que iniciou

É preciso muita dedicação para acompanhar esse novo padrão.

 

O professor não pode se esconder

Deixando o aluno sem saber

É preciso preparação.

Para a educação desenvolver

Com mudança e renovação

 

Ter pessoas preparadas para resolver

A problematização

Dessa nova geração

Da tecnologia e da informatização.

TEXTO SOBRE DESAFIO NA ESCOLA - ESEMIII

 

DESAFIOS NA ESCOLA

O ensino está presenciando um momento inusitado por conta da doença chamada de COVID-19, causada pelo Sars-CoV-2 (coronavírus) e por conta disso houve interferência nas aulas presenciais, gerando um ensino diversificado com mudança escolar e familiar (MÉDICI; TATTO; LEÃO, 2020).

Arruda (2020, p. 7) aborda em suas palavras que:

A escola é um dos espaços sociais em que há maiores trocas e mobilidades de sujeitos de diferentes faixas etárias, portanto, representa espaço de maior probabilidade de contaminação em massa – o que indica ser um dos últimos espaços a ser reaberto em países que controlaram minimamente a taxa de contaminação do novo coronavírus (ARRUDA, 2020, p. 7).

 

É importante relatar o que Passini, Carvalho e Almeida (2020, p. 8) dizem que "a rede de educação está com suas atividades escolares presenciais suspensas, atingindo milhões de estudantes em todo o país. Contudo, a educação não deve parar, daí a necessidade de adaptação e superação por parte dos professores e dos alunos".

 

O   impacto causado   pela pandemia   do   novo   coronavírus   vem   impondo   drásticas modificações na rotina da população mundial.  Diversas áreas foram atingidas por essas mudanças, entre elas, a educação.  Logo após a OMS declarar pandemia de coronavírus, o Ministério da Educação passou a definir critérios para a prevenção ao contágio da COVID-19 nas escolas.  Desse modo, o desafio fundamental da educação brasileira tem sido se readequar ao cenário para que os estudantes não sejam prejudicados com a pandemia PEREIRA, et al; 2020, p.3).

 

A educação sofreu um baque drástico com a pandemia do Covid - 19, promovendo a evacuação das escolas e adaptação das aulas letivas por meio remoto, tornando um período de readaptação para os alunos e professores (PEREIRA, et al., 2020). Desta forma o ensino tomou um rumo virtual para os estudos não parar, no caso foi disponibilizado aplicativos como whatsapp, google forms (ferramenta utilizada para avaliação dos alunos), google sala de aula e google meet, assim conseguindo amenizar os impactos que geraram mediante a falta das aulas presenciais (SOARES; COLARES, 2020). 

 

Como as pandemias demoram para acabar, a sociedade precisou se reorganizar em todos os seus aspectos, inclusive em relação ao sistema educacional, que precisa adotar um novo comportamento para que consiga atender as demandas nessa nova configuração social (MÉDICI; TATTO; LEÃO, 2020, p.2).

 

É importante relatar que o celular não era permitido na escola por causar distração entre os alunos e hoje com o distanciamento social os alunos estão dependentes dessa ferramenta para participar das aulas. Dispositivo esse que passou a ser essencial na vida do aluno (SANTOS; SANTOS, 2014).

As tecnologias sem dúvida estão sendo primordiais nessa fase de paralisação, para fornecer aulas remotas aos estudantes e por meio de celulares, computadores, internet e afins, está sendo efetuada aulas remotas, para substituir as presenciais (SOARES; COLARES, 2020). No entanto, existe uma precariedade de alguns alunos, mediante a tecnologia e nessa perspectiva, precisa que a escola adapte materiais, para que esses estudantes, não fiquem alheios aos estudos, por falta de atividades/material. Por isso, foi disponíveis materiais impressos e realizações de simulados para que os alunos assimilem o conteúdo. E desta maneira mantendo contato com o educador e a escola.

 

A realidade de inclusão sócio digital analisada neste estabelecimento de ensino público estadual reflete descompasso entre a educação pública e a educação privada no país, além das descontinuidades dos projetos de educação e de inclusão que emergem a cada período de governo e acabam abortados (SILVA; ROSS, 2019, p.16).

 

Segundo Dias e Pinto (2020), os recursos tecnológicos infelizmente não são aderidos a todos, por conta de questão financeira e devido a essa precariedade, existem alunos e professores, que não possuem computadores, celulares modernos, internet e afins. Utensílios esses necessários para dar aula ou participar dela. 


A tecnologia em contextos educacionais contemporâneos é vista como indispensável para a realização de uma prática pedagógica profícua, contudo, explora-se muito pouco daquilo que ela tem anos oferecer. Assim como a educação, todo e qualquer segmento da sociedade, passa por transformações, trazendo novas necessidades, determinadas pelo avanço da tecnologia, que requerem novos paradigmas e que, à margem do tradicional, deem subsídios para que as pessoas construam seus conhecimentos a partir da mediação, nesse caso virtual (SILVA; ROSS, 2019, p.3).

 

O ensino remoto foi a solução para que o ensino não pare por conta do isolamento social. E para que esse ano de 2020 obtenha desfecho satisfatório é preciso que todos façam sua parte. Em virtude deste contexto Arruda (2020, p. 10) relata que:


A educação remota é um princípio importante para manter o vínculo entre estudantes, professores e demais profissionais da Educação. A resposta em contrário pode representar o afastamento por muitos meses de estudantes dos espaços escolares (físicos e virtuais), o que pode comprometer a qualidade da educação, possivelmente mais do que a implementação de iniciativas que mantenham tais vínculos, apesar das limitações que venham a conferir (ARRUDA, 2020, p. 10).

 

A educação nesse momento de pandemia, mostrou que o ensino precisa ser modificado, para que possa trazer benefícios para todos, sem falar da qualidade dos docentes, que precisa de uma qualificação adequada, para acompanhar essa transformação. Por isso, é importante os profissionais acadêmicos está sempre se reciclando (SILVA; ROSS, 2019).

Na observação realizada, percebeu-se o domínio da ferramenta do google meet, mas claro, houve uma preparação de alguns meses, já que muitos não tinham domínio sobre as tecnologias, sem falar que ainda, estão no processo de aprendizagem constante (MACHADO; LIMA, 2017). Mediante a isso, conclui-se, que os educadores da escola de Estágio Supervisionado, estão se adaptando muito bem ao ensino virtual.


Referências

ARRUDA, E.P. EDUCAÇÃO REMOTA EMERGENCIAL: elementos para políticas públicas na educação brasileira em tempos de Covid-19. EmRede, ISSN 2359-6082 2020, v. 7, n. 1

DIAS, É.; PINTO, F. C. F. A Educação e a Covid-19. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v.28, n.108, p. 545-554, jul./set. 2020

MACHADO, F. C.; LIMA, M. F. W. P. O Uso da Tecnologia Educacional: Um Fazer Pedagógico no Cotidiano Escolar. SCIENTIA CUM INDUSTRIA, V. 5, N. 2, PP. 44 — 50, 2017 http://dx.doi.org/10.18226/23185279.v5iss2p44

MÉDICI, M. S.; TATTO, E. R.; LEÃO, M. F. Percepções de estudantes do Ensino Médio das redes pública e privada sobre atividades remotas ofertadas em tempos de pandemia do coronavírus. Revista Thema v.18 Especial 2020

PASSINI, C. G. D.; CARVALHO, É.; ALMEIDA, L. H. C. A Educação Híbrida em Tempos de Pandemia: Algumas Considerações. FAPERGS 2020 Disponível https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/820/2020/06/Textos-para-Discussao-09-Educacao-Hibrida-em-Tempos-de-Pandemia.pdf. Acesso em: 09 set. 2020

PEREIRA, A. J. NARDUCHI, F. MIRANDA, M. G. Biopolítica e Educação: Os Impactos da Pandemia de Covid-19 n as Escolas Públicas. Rev. Augustus | ISSN: 1981-1896 | Rio de Janeiro | v.25 | n. 51 | p. 219-236 | jul./out. 2020.

SANTOS, J. O.; SANTOS, R. M. S. O uso do celular como ferramenta de aprendizagem. REBES (Pombal - PB, Brasil), v. 4, n. 4, p. 18-28, out.-dez., 2014 ISSN - 2358-2391

SILVA, P. V. T.; ROSS, P. R. Dificuldades, dilemas e pontos de tensão no uso da tecnologia: pela formação docente e inclusão sóciodigital permanente. Debates em Educação | Maceió | Vol. 11 | Nº. 23 | Jan./Abr. | 2019

SOARES, L. V.; COLARES, M. L. I. S. Educação e Tecnologias em Tempos de Pandemia no Brasil. Debates em Educação | Maceió | Vol. 12 | Nº. 28 | Set./Dez. | DOI: 10.28998/2175-6600.2020v12n28p19-41

RELATÓRIO SOBRE CORDADOS

 

ZOOLOGIA DOS CORDADOS (PEIXES E AVES)

INTRODUÇÃO

Os peixes foram os primeiro animais vertebrados a existirem no planeta terra, exotérmicos, a grande maioria libera seus ovos na água, vivem em ambientes aquáticos, que apresentam nadadeiras e caudas, muitos deles possuem escamas e também brânquias (responsável pela respiração).


Os peixes representam a maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados. Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais da metade vive em água salgada. Os peixes além de diversos são importantes para evolução da vida no ambiente aquático. (ALVES, SANTOS, COSTA, p. 5)

 

Os peixes se dividem em quatro grupos (peixes-bruxas, lampreias, cartilaginoso e ósseos) e tem três classe (agnatos, condrictes e osteíctes). Seu tamanho varia devidos diferentes tipos de peixes.

Seu sistema cardiovascular é fechado, com duas cavidades em seu coração, sendo a circulação simples e completa. Sua excreção acontece através dos rins, seu sistema nervoso é ganglionar e o mais interessante que possui uma bexiga natatória.

As aves são animais pertencentes dos vertebrados, que apresentam bico (varia de acordo com o tipo de alimentação), patas e asas, surgiram há 150 ou 200 milhões de anos.

As aves são consideradas ovíparas, bípedes, tem respiração pulmonar e circulação dupla e membros anteriores transformados em asas e podem ser encontradas em ambientes diversos (florestas, deserto e locais frios). A maioria das espécies voam. A presença de asas, de ossos pneumáticos e de estruturas chamada saco aéreos é que permitiram essa capacidade. Podem ser classificadas em dois grupos – as ratitas (não voam e esterno achatado) e as carinatas (esterno quilhado, corpo pequeno e voam longas distâncias). A fertilização é interna e o ovo precisa ser incubado, para que o embrião possa desenvolver-se. Todas as espécies que migram, são Euritermas. As aves estão entre os grupos de animais A biodiversidade das aves está bastante ampla, cerca de 9.920 espécies pelo mundo, sendo 2.950 na América do Sul. (Silva, 2015, p. 2)


A importância do estudo sobre a morfologia e fisiologia dos vertebrados, tem um papel imprescindível, pois precisamos conhecer a vida desses animais para podermos repassar o conhecimento. (ZUZA, SILVA, SANTOS. 2012, p. 3)

 

OBJETIVOS

Peixe: Observar as características gerais do espécime de peixe (modelo Tilápia e Bodó); Entender a posição e relacionar a função das principais características morfológicas do espécime observado; Refletir sobre a diversidade de peixes regionais e a importância econômica e ecológica desses animais.

Aves: Analisar as características da ave (codorna); Estudar as adaptação da ave (codorna) relacionada à alimentação, os tipos de pena e voo, suas funções e ao seu hábito de vida; Investigar e compreender a importância ecológica das aves; Observar a anatomia externa e interna da codorna, identificando suas principais partes.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Álcool 70%; Bandeja; Luva; Faca; Tesoura, Pinças; Papel toalha; Peixes (Tilápia e Bodó); Ave (Codorna).

A turma foi reunida para observar a demonstração inicial do professora formadora; Em seguida observamos as características morfológicas visíveis dos dois exemplares de cordados; A professora abriu os dois exemplare de cordados para melhor evidenciar seus órgãos; Retirou alguns órgãos da cavidade abdominal e colocou na bandeja para observar.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi visualizado nos peixe de espécie tilápia e bodó (ósseo) suas principais características: escamas, linhas laterais, boca anterior, duas narinas, opérculo, olhos, nadadeiras, abertura anal (cloaca), coração, estômago, brânquias, bexiga natatória. Na ave (codorna) foi observado: bico, pena, estômago, coração, moela, fígado, esôfago, olhos, cloaca, intestino, pâncreas, papo.

Na aula prática sobre os cordados, foi observado e identificado as diferentes espécies de animais.

O interessante da aula foi visualizar os órgãos, analisando e compreendendo cada função dos diferentes cordados.


A observação dos cordados foram externa e interna equivalente as espécies de

animais.

 

 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que a aula prática foi satisfatória, pois foi observada e identificada diferentes tipos de animais vertebrados, com suas características diversificadas conforme suas espécies, viabilizando novas experiências que veio para enriquecer o conhecimento.

 

REFERÊNCIAS

ARAGUAIA,               M.               Peixes.               Escola               Kids.               Disponível

<https://escolakids.uol.com.br/ciencias/peixes.htm>. Acesso em: 11 Jun 2019.

Biologia        Revise    tudo   o    que você   precisa   saber   sobre   os   peixes!   Disponível

<https://blogdoenem.com.br/biologia-peixes/>. Acesso em: 11 Jun 2019. Características das Aves. Disponível

<http://www.ornithos.com.br/escola/guia-do-observador/caracteristicas-das-aves/>. Acesso em: 11 Jun 2019.

Grupos das Aves. Diponível

<https://biologoesperto.blogspot.com/2013/04/Grupos-das-Aves.html?m=1>. Acesso em: 11 Jun 2019.

Tudo Sobre as Aves. Disponível <https://www.coladaweb.com/biologia/animais/aves>. Acesso em: 11 Jun 2019.

SILVA, E. M. et al. AVES SILVESTRES COMERCIALIZADAS ILEGALMENTE EM FEIRAS LIVRES DA CIDADE DE ARAPIRACA, ALAGOAS

Disponível <http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015b/biologicas/aves%20silvestres.pdf>. Acesso em: 13 Jun 2019.

ZUZA, H. SILVA, M. F. SANTOS. A. Manual de Sequências Didáticas: Uso de modelos didáticos como abordagem de ensino aprendizagem sobre vertebrados. Natal. 2012


APÊNDICE


























Imagens (Arquivo pessoal)




FÁBULA VERMINONA

O macaco preguiçoso, o caramujo e o verme

Autor (a): Francisca Selma da Silva

Era uma vez um macaco chamado Chico, muito preguiço que não cuidava muito da casa, do filho e da esposa, tudo ao seu redor era limpinho, pois esperava sua família fazer. Mas de repente se viu sozinho em casa. Só foi notar que sua mulher e filho tinha ido embora, quando não tinha nada em seu prato e a casa muito suja. Ele ficou muito triste e foi caminhar...

Ao chegar no rio encontrou uns caramujos muitos dos satisfeitos indo nadar, o macaco ficou observando como estavam felizes com tantos amiguinhos ao seu lado pulando, felizes e saltitantes. Observando que ali poderia ser ele com sua família indo nadar naquele rio que mal escorria água, mas que estava limpinha esperando os caramujos entrarem.

Triste o preguiçoso voltou ao seu lar para chorar e ao chegar viu sua família limpando tudo, foi que ele entrou e perguntou porque todos tinham retornado para casa. Seu filho disse que tinha ido passar uns dias na casa da vovó e que havia informado, mas o preguiçoso deitado não escutou e para o lado virou. O filho pensava que ele havia ouvido da viagem e não ligou. Foi então que Chico, percebeu que não podia viver sem sua gente e foi ao rio contente banhasse como tinha visto os caramujinhos. Ele chamou a esposa ocupada negou, já o filho cansado disse não vou tenho muito o que fazer, então o pai foi ao rio tomar banho. Ao chegar no lugar ao longe viu que havia muita sujeira ali e pensando como tinha ficado triste com que tinha acontecido com ele, então resolveu fazer o mesmo que sua família tinha feito com seu lar, assim foi seus amiguinhos caramujos ajudar.

Chico: - Humm vou limpar para os caramujos se banhar.

E lá estava o preguiçoso que nunca precisou fazer nada, pois sempre teve quem fizesse por ele. Agora ele foi o rio limpar para os bichinhos ajudar.

Um dos caramujos viu o que o macaco estava fazendo e foi lá conversar para parasse de atrapalhar.

Caramujo: -Ei, você o que está fazendo?

Chico Preguiçoso: - Limpando o rio para vocês tomarem seu banho limpinho.

Caramujo: - Mas e eu pedi alguma coisa para você? Não se meta no meu lar.

Chico Preguiçoso: - Oras pois, estou só ajudando. Vi que vocês estavam felizes ao vir para cá nadar e que até seus amigos trouxeram para passear.

Caramujo: - Você não sabe o que está falando!

Verme: - Deixa-o caramujo, preciso dele para meu ciclo evolutivo desenvolver e no seu corpo poder viver. Pois ele parece bem seboso e isso eu acho bom para me manter.

Caramujo: - Compreendo caro amigo, então ficamos vou embora daqui e você se cuide por aí.

Verme: - Então tchau amiguinho, pois agora tenho outro abrigo e não vou deixar escapar. Pluft

Chico Preguiçoso: - Ei por que você está vindo em minha direção se seu amigo já está indo?

Verme: - Agora o meu assunto é com você e no seu corpo vou viver. Hahaha

O Chico preguiçoso após limpar o rio, tomou banho e foi para casa descansar, pois havia trabalhado como nunca.

Os dias foram passando e o Chico preguiçoso emagreceu, seu corpo coçava sem parar, gemia com febre e calafrios, sem falar que sentia uma falta terrível de apetite. Fora a tosse e os constantes vômitos ao se alimentar.

A esposa achou estranho todos aqueles sintomas e seu amor levou para o médico descobrir o que se passava ali.

Pouco tempo descobriu o que o preguiçoso tinha. Era o verme que estava vivendo em sua barriga e eles conheciam como lombriga, mas o médico disse que era o Schistosoma mansoni, um verme muito conhecido pela região, por falta de higienização. Então o médico passou o tratamento e para casa vieram sabendo que o medicamento logo faria o Chico preguiçoso melhorar.

Os dias se passaram e o Chico preguiçoso ficou bom. Lembrando do que passou, foi no rio perguntar se o caramujo também havia passado por aquilo tudo.

Chico Preguiço: - Ei Caramujo, me diga uma coisa, você ficou doente com tantos bichos em cima de você?

Caramujo: - Eu não, apenas os tragos comigo.

O verme ouvindo os dois ali, saltou e falou:

Verme: - Meu amigo, você não sabe que viemos aqui a procura de você e nossa família se expandir. Ra ra ra rá. (Riso) Você não notou onde se banhou? Veio aqui atrás de mim e eu apenas te segui para meu ciclo evoluir.

Chico Preguiçoso: - Você é muito mal, devia ter me falado que não tinha entrado, mas agora eu já sei e longe de você vou ficar para esse mal não mais pegar, pois curado estou.

Verme: - Você então sabe, mas os outros não e assim vou vivendo no hospedeiro e me escondendo.

Chico Preguiçoso: - Não é assim não seu rapazinho, eu vou cuidar para a população informar, para distante se manterem dessa água poluída.

Verme: - Rumm pensa que todos vão te ouvir? Ra ra ra (Riso)

E assim o Chico Preguiçoso com raiva foi embora e saiu em casa em casa divulgando o estado do rio, que a cidade precisava de um saneamento básico para que a população ficasse bem e saudável.

Moral da História: Nada é tão ruim que não possa piorar. No entanto, com o passar do tempo o homem adquiri experiência e aprende a viver melhor com hábitos de higienização.

Referências

Esquistossomose. Disponível <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/esquistossomose/#:~:text=Esquistossomose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20causada,para%20desenvolver%20seu%20ciclo%20evolutivo.>. Acesso em: 05 out. 2020

Esquistossomose. Disponível <https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/esquistossomose>. Acesso em: 06 out. 2020

terça-feira, 29 de setembro de 2020

HELMINTOS

 Helmintos

Os parasitos que vivem em diversas áreas do corpo humano se beneficiam do hospedeiro para conseguir seus nutrientes para sobreviver. É interessante relatar, que a causa de infecção por helmintos, ocorre pela transmissão fecal-oral, apresentando sintomas como dores abdominais, desnutrição, diarreia e dentre outros, tendo o público alvo crianças, que vivem em condições desfavoráveis tanto financeiramente, como na falta de saneamento básico (SILVA; ROCHA, 2019).

Helmintos, são vermes metazoários (pluricelulares) que faz parte dos filos do reino animal, sendo os Platyhelminthes (vermes chatos, de forma de folha ou fita sem tubo digestivo), Nematyhelminthes (vermes cilíndricos e com seu tubo digestivo completo) e os Annelida (não são parasitas). Os indivíduos que hospedam a variabilidades de helmintos possibilitam que cresçam e introduzam em locais anatômicos como o intestino (MUÑOZ; FERNANDES, S/D).

A esquistossomose é conhecida como doença do caramujo (ciclo do gênero Biomphalaria) ou barriga d'água, causada por Schistosoma mansoni,  em que pertencente à classe dos Trematoda, família Schistossomatidae e gênero Schistosoma, sendo o ser humano o hospedeiro permanente (o verme tem forma adulta e de reprodução sexuada) e ainda tem o intermediário (depende do hospedeiro e faz parte da família a Planorbidae, gênero Biomphalaria e a reprodução é assexuada). Os sintomas da doença podem se manifestar ou não, na forma grave pode haver morte.

Essa doença ocorre em países com economia baixa e essa infecção parasitaria é considerada a segunda mais grave perdendo somente para a malária (ROCHA, et al., 2016).  Acontecendo a transmissão da doença por falta de saneamento básico, em que a água suja por larvas cercárias entra em contato com as pessoas e após esse contato inicia a migração para a circulação sanguínea e linfática, depois atingindo o coração e pulmão. A esquistossomose tem sua manifestação variada, devido as demais doenças parasitarias. Os sintomas são astenia, cefaleia, anorexia, mal-estar e náusea, sendo o período de incubação da doença em média de dois meses após a infecção.

O diagnostico pode ser por exames de fezes, biopsia retal, pesquisa de antígenos circulantes e reação de polimerase em cadeia (PCR), ultrassonografia e os testes imunológicos de reação intradérmica ou sorológica e dentre outras.

O tratamento pode ser através de medicamentos adequados para cada espécies de vermes, também por saneamento básico e educação em saúde. Desta forma será eficaz o controle da maioria das helmintíases intestinais (KOGIEN; TEIXEIRA, 2011). 

No período de 2015 a 2019, foram realizados exames para esquistossomose no estado do Ceará e confirmaram que a doença acometia mais o ser humano do sexo masculino, com idades entre 26 a 45 anos de idade. O município de Baturité, mostrou positivo para Schistosoma mansoni. No boletim do município de Aracoiaba, o programa de controle da esquistossomose relatou que entre os meses de agosto e setembro do ano 2020, não obteve casos da doença em questão, mas sim um caso do parasito da Tênia no bairro São José.

Obs: Imagem fornecida pelo departamento de endemias do Município de Aracoiaba.


REFERÊNCIAS

Boletim Epidemiológico Esquistossomose. Janeiro 2020 Disponível <https://www.saude.ce.gov.br/wp-content/uploads/sites/9/2018/06/boletim_esquistossomose_.14_janeiro_2020.pdf>. Acesso em: 01 out. 2020

ESQUISTOSSOMOSE. Disponível <https://sosestudanteassessoria.blogspot.com/2020/02/esquistossomose.html>. Acesso em: 30 set. 2020

KOGIEN, M.; TEIXEIRA, C. A. Mebendazol no tratamento de helmintíases intestinais – revisão de literatura e considerações de Enfermagem. Enfermería Global Nº 24 Octubre 2011

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Esquistossomose Mansônica. Guia de Vigilância Epidemiológica | Caderno 10. CID 10: B65 Disponível <http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/GUIA-DE-VIGIL%C3%82NCIA-EPIDEMIOL%C3%93GICA-ESQUISTOSSOMOSE-MANS%C3%94NICA.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020

MORASSUTTI, A. L.; TEIXEIRA, C. G.; BENINCASA, C. Parasitoses. MedicinaNET 2014 Disponível <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/5745/parasitoses.htm>. Acesso em: 29 set. 2020

MUÑOZ, S. S.; FERNANDES, A. P. M. Principais Doenças Causadas por Helmintos. Licenciatura em Ciências. USP/Univesp Módulo 5. Disponível <https://midia.atp.usp.br/plc/plc0501/impressos/plc0501_07.pdf>. Acesso em: 29 set. 2020

Pesquisadores descobrem tratamento da esquistossomose até 8 vezes mais eficaz. Disponível <https://marcioantoniassi.wordpress.com/2015/11/01/pesquisadores-descobrem-tratamento-da-esquistossomose-ate-8-vezes-mais-eficaz/>. Acesso em: 30 set. 2020

ROCHA, T. J. M., et al. Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude 2016; 7(2):27-32 doi: 10.5123/S2176-62232016000200003 Disponível <http://scielo.iec.gov.br/pdf/rpas/v7n2/2176-6223-rpas-7-02-00027.pdf>. Acesso em: 30 set. 2020

SILVA, J. D. R.; ROCHA, T. J. M. Frequência de helmintos segundo os dados do programa de controle da esquistossomose no município de Xexéu, Pernambuco. J. Health Biol Sci. 2019; 7(3):253-257 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v7i3.2245.p253-257.2019

THOMAZ, L. P.; STEFANELLO, T. B. Levantamento das Espécies Parasitárias que Causam Infecções em Crianças. Revista UNINGÁ v. 32 n. 1 (2012)